"O Brasil busca liderar neste momento o G20 para colaborar com a diminuição das tensões. Se as partes que estão em conflito não conversarem, não haverá solução. Então sempre preconizamos que é preciso dialogar, conversar e discutir os problemas existentes para encontrar uma solução. Sem isso, os conflitos vão continuar, até porque muitas vezes as forças equivalem e elas se estendem. Não faz nenhum sentido ver pessoas inocentes morrendo por conta de situações que podem ser conversadas em uma mesa de negociação. É o que buscamos, esperamos que seja aquele ditado de 'água mole em pedra dura tanto bate até que fura', para que as lideranças globais entendam que é preciso sentar e resolver os problemas", defende o ministro.
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"Esse é um debate intenso nos países, e terão muitas revoluções que ainda nem sabemos que vão acontecer. Essa é uma discussão necessária, e os países do G20 vêm refletindo isso. É preciso que se faça um debate ético, para pensar como regular [sobre] isso. No Brasil tem um debate tramitando no Congresso Nacional e também com relação aos trabalhadores por aplicativo. É o estágio de um processo, e queremos buscar regulamentar esse processo para resguardar direitos, não simplesmente a informalidade tal como ela é conhecida, sem qualquer direito dos trabalhadores", finaliza.