O avião elétrico, também chamado de "carro voador", por ser de pequeno porte, foi produzido na instalação da Embraer em Gavião Peixoto (SP) e, segundo a Embraer, cerca de 2,9 mil modelos já foram encomendados.
A Embraer anunciou ainda que a empresa ASE, fornecedora de sistemas de energia elétrica para as indústrias aeroespacial e de defesa, foi selecionada para desenvolver e produzir o sistema de energia elétrica do produto.
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) abriu em março uma consulta setorial para apresentação de sugestões e ideias que podem integrar a certificação e regulação dos eVTOLs no Brasil, embora não haja ainda um cronograma de planejamento para sua implementação.
A característica principal do eVTOL é que decolam e aterrissam de forma vertical, de maneira similar à que fazem os helicópteros modernos e se alimenta com energia elétrica, portanto não emite dióxido de carbono nem produz contaminação auditiva.
A ideia, segundo a subsidiária da Embraer, é que esses veículos sejam utilizados a partir de 2026 para percursos interurbanos, viagens em um raio de 50 quilômetros; percursos interlinhas, entre 50 e 150 quilômetros; e viagens entre cidades de cerca de 300 quilômetros.