Panorama internacional

Tensão regional: Israel faz esforços diplomáticos para explicar ataques ao Iêmen

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, disse neste domingo (21) que o Estado judeu estava se esforçando para explicar os ataques ao Iêmen, que ele alegou serem uma retaliação ao apoio aos rebeldes houthis por parte do Irã.
Sputnik

"O aparelho [do Ministério das Relações Exteriores] está se envolvendo com países e organizações em todo o mundo para enfatizar a importância e a necessidade da ação de Israel contra os houthis no Iêmen, e para destacar a responsabilidade direta do Irã pela agressão do grupo terrorista houthi contra Israel e as rotas marítimas internacionais", disse Katz nas redes sociais.

Israel lançou ataques aéreos sem precedentes contra o porto de Hodeida, no mar Vermelho, controlado pelos houthis, no sábado (20), matando pelo menos três pessoas e ferindo mais de 80 outras. O Ministério das Relações Exteriores do Irã alertou Israel e os Estados Unidos neste domingo que os dois seriam responsabilizados por qualquer repercussão regional dos ataques israelenses ao Iêmen e a Gaza.
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O principal diplomata israelense acusou o Irã de pôr em perigo a paz global e sugeriu que a situação precisava de ser travada "antes que seja tarde demais". O Irã insistiu que não tinha nada a ganhar com uma escalada e instou os Estados Unidos a exercerem pressão sobre Israel para evitar um conflito mais amplo.
Os rebeldes houthis do Iêmen prometeram em novembro de 2023 atacar quaisquer navios associados a Israel até que Tel Aviv interrompesse as ações militares na Faixa de Gaza. Os ataques levaram os Estados Unidos a formar uma coligação multinacional para proteger a navegação na área do mar Vermelho, bem como para atacar alvos houthis no território.
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