Panorama internacional

Chanceler da Polônia pede que União Europeia permita que Ucrânia ataque alvos na Rússia

O ministro das Relações Exteriores da Polônia, Radoslaw Sikorski, revelou nesta segunda-feira (22) que pediu aos colegas da União Europeia (UE) que o bloco permita ataques pelo Exército da Ucrânia a alvos dentro da Rússia com armas doadas pelo Ocidente. O país é um dos principais apoiadores de Vladimir Zelensky no continente.
Sputnik

"Convoquei meus colegas ministros a suspenderem as restrições nacionais ao uso de armas de longo alcance para que a Ucrânia possa prevenir ataques atingindo aeronaves que transportam mísseis e os aeroportos de onde decolam", defendeu Sikorski.

No início do mês, o Ministério da Defesa do Reino Unido chegou a refutar as alegações de que o governo do país havia permitido que a Ucrânia usasse mísseis Storm Shadow para atacar o território russo, informou o The Telegraph.
Ao mesmo tempo, a mídia relatou que outros membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) também não deram permissão à Ucrânia para usar as armas doadas para atacar alvos dentro do território russo.
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'Escassez total' de mísseis antiaéreos

As declarações do chanceler polonês acontecem em meio ao anúncio do comandante-chefe das Forças Armadas da Ucrânia, Aleksandr Syrsky, de "escassez total de mísseis antiaéreos de curto alcance".
"O Exército ucraniano precisa dominar novas formas de destruir drones de reconhecimento das forças russas em condições de escassez total de mísseis antiaéreos de curto alcance", disse Aleksandr Syrsky.
No domingo (21), o Ministério da Defesa da Rússia informou que o Exército havia libertado as localidades de Rozovka, na República Popular de Lugansk (RPL), e Peschanoe Nizhnee, na região de Carcóvia.
Além disso, eles destruíram um depósito onde estavam armazenadas até 400 toneladas de munição das tropas ucranianas, atingiram as instalações de uma empresa do complexo militar-industrial ucraniano. Ao mesmo tempo, os sistemas de defesa antiaérea abateram um helicóptero militar Mi-8 e 40 drones inimigos.
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