O incrível fracasso do Serviço Secreto levou a teorias de que forças além de apenas o atirador estavam envolvidas. O ex-presidente dos EUA e candidato republicano a presidente Donald Trump pode não conseguir chegar à eleição, disseram à Sputnik o ex-analista da Agência Central de Inteligência (CIA) dos EUA, Ray McGovern, e o ex-secretário assistente do Tesouro dos EUA, Paul Craig Roberts, em entrevistas separadas.
"Minha pergunta é se eles [o Estado profundo] vão tentar mais uma vez atirar em Trump", disse McGovern na sexta-feira (19). "Estou falando sério. Há muito em jogo. Tanta coisa em jogo. E eu só me pergunto se ele vai conseguir chegar lá e, chame-me de teórico da conspiração, mas esses indivíduos, eles não têm muita consciência se eles toleram genocídio em Gaza, se eles toleram meio milhão de jovens ucranianos sendo mortos por seus caprichos."
Roberts expressou sentimentos semelhantes no domingo (21). "A verdadeira questão é: o Estado profundo vai escapar da sua tentativa de assassinato e vai tentar outra?", disse Roberts. "Considero que vai haver mais tentativas contra a vida de Trump."
Roberts apontou que eles utilizaram várias táticas para se livrar de Trump antes de se virar para o assassinato: "Rússiagate, dois impeachments, porn star-gate, insurreição e depois quatro indiciamentos criminais e vários indiciamentos civis." "Os democratas que atuam pelo Estado profundo acreditavam que poderiam se livrar de Trump dessa maneira", disse Roberts.
"Quando essas tentativas falharam, eles viraram para o assassinato. A evidência acústica dos tiroteios deixa claro que havia mais de um atirador. [Thomas Matthew] Crooks foi o bode expiatório. Trump sobreviveu ao assassinato porque virou a cabeça."