Panorama internacional

Apesar da escolha por Bruxelas, metade dos membros da UE queria reunião diplomática em Budapeste

No Conselho de Relações Exteriores da União Europeia (UE) desta semana, os países do bloco ficaram divididos sobre onde realizar a próxima reunião dos chanceleres europeus, com quase metade preferindo Budapeste em vez de Bruxelas, informou o Politico nesta terça-feira (23).
Sputnik
Na segunda-feira (22), o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, disse que a próxima reunião dos ministros das Relações Exteriores seria realizada em Bruxelas, e não em Budapeste, devido à posição da Hungria em relação à Ucrânia.
No total, 13 países afirmaram preferir se reunir em Budapeste, enquanto outros cinco, especialmente Estados do Leste Europeu e Estados Bálticos, afirmaram que boicotariam a reunião na capital húngara, segundo o Politico. No final, Borrell escolheu Bruxelas em uma medida que visa "enviar um sinal, mesmo que seja um sinal simbólico", ao primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, acrescentou o jornal.
A reunião informal dos ministros das Relações Exteriores da UE estava inicialmente agendada para ser realizada em Budapeste, no final de agosto, para marcar o início da presidência da Hungria no Conselho da UE.
No início de julho, Orbán se reuniu com o presidente russo Vladimir Putin e com o presidente chinês Xi Jinping como parte dos seus esforços diplomáticos para abrir linhas de comunicação e resolver o conflito na Ucrânia. Ele também se encontrou com o candidato presidencial dos EUA, Donald Trump. Alguns líderes da UE protestaram contra o que consideram um uso indevido da presidência rotativa do bloco por parte de Orbán.
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