Na segunda-feira (22), o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, disse que a próxima reunião dos ministros das Relações Exteriores seria realizada em Bruxelas, e não em Budapeste, devido à posição da Hungria em relação à Ucrânia.
No total, 13 países afirmaram preferir se reunir em Budapeste, enquanto outros cinco, especialmente Estados do Leste Europeu e Estados Bálticos, afirmaram que boicotariam a reunião na capital húngara, segundo o Politico. No final, Borrell escolheu Bruxelas em uma medida que visa "enviar um sinal, mesmo que seja um sinal simbólico", ao primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, acrescentou o jornal.
A reunião informal dos ministros das Relações Exteriores da UE estava inicialmente agendada para ser realizada em Budapeste, no final de agosto, para marcar o início da presidência da Hungria no Conselho da UE.
No início de julho, Orbán se reuniu com o presidente russo Vladimir Putin e com o presidente chinês Xi Jinping como parte dos seus esforços diplomáticos para abrir linhas de comunicação e resolver o conflito na Ucrânia. Ele também se encontrou com o candidato presidencial dos EUA, Donald Trump. Alguns líderes da UE protestaram contra o que consideram um uso indevido da presidência rotativa do bloco por parte de Orbán.