De acordo com a Reuters, a posição iraquiana está sendo discutida com autoridades norte-americanas em Washington nesta semana em uma cúpula de segurança e ainda não há acordo formal sobre o fim da coalizão ou qualquer calendário associado, disseram fontes iraquianas e autoridades norte-americanas.
As forças lideradas pelos EUA invadiram o Iraque em 2003, derrubaram o antigo líder Saddam Hussein e depois se retiraram em 2011, apenas para regressarem em 2014 para combater o Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) à frente da coligação de mais de 80 membros.
Os cerca de 2.500 soldados norte-americanos em solo iraquiano estão alojados em três bases principais: uma em Bagdá, uma na província ocidental de Anbar e outra na região norte do Curdistão.
Washington e Bagdá iniciaram conversações sobre o futuro da coalizão em janeiro, em meio a ataques retaliatórios entre grupos armados muçulmanos xiitas apoiados pelo Irã e as forças dos EUA, desencadeados pela guerra Israel-Hamas.
Apesar disso, as autoridades dos EUA estão interessadas em ter alguma presença militar no Iraque em uma base bilateral — sob uma missão de aconselhamento e assistência recentemente negociada, em parte para ajudar a apoiar a sua presença através da fronteira na Síria, onde tem cerca de 900 soldados, em parte para evitar que o Irã e seus aliados tenham uma vitória política sobre Bagdá.