A posição ocorre depois que o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, acusou que não "lhe foi permitido decolar de um avião com vários ex-presidentes que se dirigiam a Caracas" para as eleições deste domingo (28).
"O que esse bastardo José Raúl Mulino diz é falso. O espaço aéreo venezuelano não está fechado, o que não significa que o país esteja exposto a interferências estrangeiras. A Venezuela se respeita!", expressou Ñáñez.
No avião estavam a ex-presidente panamenha Mireya Moscoso (1999–2004), o ex-presidente mexicano Vicente Fox (2000–2006) e o boliviano Jorge Tuto Quiroga (2001–2002), convidado para as eleições venezuelanas pela líder da oposição María Corina Machado, desqualificada para concorrer nas eleições.
Fechamento das fronteiras na Venezuela
Na semana passada, a Venezuela emitiu um decreto fechando as fronteiras terrestres, aéreas e marítimas do país para civis e veículos a partir da meia-noite de sexta até 8h de segunda-feira (29), sob a justificativa de ser uma tentativa de manter a segurança e proteger a eleição presidencial, que ocorrerá no domingo (28).