Panorama internacional

China diz que não tolerará pressão dos EUA sobre o conflito ucraniano

O chanceler chinês criticou a imposição de sanções por Washington, e afirmou que "tomaremos medidas resolutas e eficazes para salvaguardar nossos interesses fundamentais e direitos legítimos".
Sputnik
A China não tolerará pressão ou chantagem dos EUA no contexto da crise da Ucrânia e tomará medidas resolutas e eficazes para proteger seus interesses e direitos legítimos, disse o ministro das Relações Exteriores da China durante uma reunião com o secretário de Estado norte-americano.
Wang Yi e Antony Blinken se reuniram no sábado (27) em Laos, à margem dos eventos da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla em inglês).
Para Wang, a posição da China sobre a questão ucraniana é clara e Pequim continuará promovendo a paz e negociações de paz. O diplomata sublinhou que os Estados Unidos devem parar de impor sanções unilaterais e aplicar a "jurisdição de braço longo", ou extensão extraterritorial da legislação, indiscriminadamente.
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"Não toleraremos pressão ou chantagem e tomaremos medidas resolutas e eficazes para salvaguardar nossos interesses fundamentais e direitos legítimos", disse o representante chinês.
"Os riscos nas relações sino-americanas ainda estão se acumulando e os desafios estão crescendo. Ainda estamos no estágio crítico de interromper a deterioração e estabilizar [as relações]", apontou ele.
Wang destacou a necessidade de ajustar continuamente a direção das relações, gerir riscos, resolver adequadamente as diferenças, remover obstáculos e desenvolver a cooperação. O diplomata observou que a política de Pequim em relação aos Estados Unidos é consistente e baseada no respeito mútuo, na coexistência pacífica e na cooperação mutuamente benéfica.
"Os Estados Unidos devem honrar sinceramente os compromissos do presidente Joe Biden e retornar a uma política racional e pragmática em relação à China", disse.
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