Operação militar especial russa

Ex-oficial da SBU: cerca de 15 mil mercenários estrangeiros lutaram por Kiev e um terço morreu

Em cerca de dois anos e meio de combates, cerca de 15 mil mercenários estrangeiros atuaram pelas Forças Armadas ucranianas. Além disso, pelo menos um terço deles morreu, afirmou à Sputnik o ex-tenente-coronel do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em inglês) Vasily Prozorov.
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"Considerando que eles sofrem perdas muito, o número de estrangeiros (a virem) está diminuindo. O lado ucraniano, claro, apresenta o desejado como real quando diz que dezenas de milhares de estrangeiros estão lutando por eles. Na verdade, não é assim. Durante todo o período da operação militar especial, talvez tenham passado por lá cerca de 15 mil mercenários. Eu acho que um bom terço deles morreu", disse Prozorov.
Conforme o ex-tenente-coronel, forças significativas que atuam por Kiev são formadas por estrangeiros, e por trás dos nomes chamativos de "regimentos" e "legiões" estão pequenas unidades criadas mais para fins de publicidade.

"Por trás dos nomes chamativos como 'regimento Kastus Kalinovsky', há apenas 100 pessoas. Que tipo de regimento é esse? É uma companhia. Ou então algum tipo de legião georgiana. No máximo, cerca de mil mercenários georgianos lutaram, talvez até menos de mil. Mas, novamente, um nome chamativo: legião", observou.

Segundo Prozorov, com relação aos mercenários de países europeus, particularmente da França, o número pode ser no máximo de algumas centenas de pessoas.
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Prozorov acredita que todos os estrangeiros que lutam pelas Forças Armadas da Ucrânia podem ser divididos em três grupos: nazistas ideológicos, mercenários que vieram para ganhar dinheiro e até movidos por russofobia (lutam no "Legião Internacional", subordinado à Direção Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia), por fim, militares profissionais enviados por seus comandos para ajudar Kiev e ganhar experiência de combate.
Em março, o Ministério da Defesa da Rússia relatou que, desde o início da operação militar especial, 13.387 mercenários chegaram à Ucrânia, incluindo 2.960 cidadãos da Polônia. Naquele momento, foi confirmado o extermínio de 5.962 mercenários, sendo a maioria poloneses (1.497).
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