"O Conselho de Segurança deve condenar inequivocamente e imediatamente este crime. O Conselho de Segurança também deve tomar medidas imediatas em resposta a este ato criminoso para garantir que tal ataque, que ameaça a paz e a segurança regionais, não ocorra novamente. Israel deve ser responsabilizado por essas atrocidades e não pode ficar impune", diz a carta.
Nesta terça-feira (30), as Forças de Defesa de Israel (FDI) relataram um ataque a Beirute, tendo como alvo Fuad Shukr, comandante do movimento xiita Hezbollah, acusado pelas FDI de ser "responsável pelo assassinato de civis israelenses". Segundo o Exército israelense, o comandante foi eliminado durante o bombardeio, mas membros do Hezbollah negam a afirmação.
De acordo com a mídia local, citando o Ministério da Saúde libanês, pelo menos 74 civis ficaram feridos e três, incluindo dois menores, morreram devido ao ataque israelense a Beirute.
No último sábado (27), um foguete disparado contra o município de Majdal Shams, nas Colinas de Golã, ocupadas por Israel, atingiu um campo de futebol, matando 12 crianças entre 10 e 16 anos e deixando 30 feridos.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, culpou o Hezbollah pelo ataque e garantiu que haveria resposta.
Em retaliação, a Força Aérea Israelense atacou depósitos de armas e outros alvos do Hezbollah em diversas áreas na madrugada de sábado para domingo (28).
Na noite do domingo, o Exército de Israel também bombardeou 15 povoados no leste e no sul do Líbano com artilharia pesada.
Enquanto isso, uma fonte do alto escalão do Hezbollah garantiu à Sputnik que o movimento não teve nada a ver com o ataque a Majdal Shams.