Panorama internacional

Envolvimento de Kiev com terroristas na África não surpreende, afirma Rússia

Autoridades do Mali e da Mauritânia estão investigando o envolvimento de instrutores militares ucranianos no conflito no Mali ao lado de rebeldes, informou um veículo de comunicação senegalês nesta terça-feira (30).
Sputnik
Mais cedo, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que o fato de a Ucrânia estar cooperando com terroristas da região do Sahel não era surpreendente, e Moscou chamou ativamente a atenção da comunidade internacional para tais ações de Kiev.

"O fato de o regime de Kiev estar cooperando com terroristas não é surpreendente, já que mais de uma vez recorreu e continua a recorrer ao uso de métodos terroristas. A Rússia chama ativamente a atenção da comunidade internacional para esse comportamento bárbaro por parte de Kiev e regularmente levanta esse tópico em plataformas multilaterais", disse Zakharova em uma declaração no site do ministério.

Ela acrescentou que Kiev bombardeia regularmente áreas povoadas e instalações civis, usa sua população como "escudo humano" e comete sabotagem e assassinatos políticos em território russo.
"Estamos certos de que a verdadeira natureza terrorista do regime de Kiev se tornará cada vez mais evidente para a comunidade mundial", disse a porta-voz.
Ao conduzir uma investigação sobre a participação de instrutores ucranianos no conflito no Mali ao lado dos militantes tuaregues, as autoridades malinesas descobriram que os militantes haviam sido treinados na Mauritânia, disse a reportagem.
As autoridades malinesas entraram em contato imediatamente com seus colegas na Mauritânia por meio de canais diplomáticos, que negaram estar envolvidos no conflito no Mali ou apoiar a coalizão rebelde tuaregue, a Coordenação dos Movimentos Azawad (CAM, na sigla em inglês), informou o Senenews. As autoridades mauritanas iniciaram sua própria investigação sobre o assunto, disse o canal de notícias.
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Na segunda-feira (29), a empresa militar privada russa, o Grupo Wagner, afirmou que sofreu perdas após confrontos contra militantes tuaregues ao longo da semana passada. As Forças Armadas malinesas também relataram perdas consideráveis durante os confrontos.
O Mali está envolvido em um conflito armado entre forças governamentais, militantes separatistas e grupos islâmicos desde 2012. Mais de uma década de conflito violento no país levou à insegurança persistente, a choques climáticos, ao deslocamento em massa e a uma situação humanitária delicada. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que cerca de 8,8 milhões de pessoas no Mali precisam de assistência humanitária.
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