Panorama internacional

Após falhas dos últimos anos, Boeing nomeia novo CEO para a empresa

A firma dos EUA anunciou finalmente o nome de seu novo diretor-geral, depois que Dave Calhoun revelou sua saída da Boeing no início do ano.
Sputnik
A montadora norte-americana Boeing anunciou na quarta-feira (31) o nome de seu novo presidente e CEO, que assumirá as funções a partir de 8 de agosto de 2024.
Robert Ortberg sucederá a Dave Calhoun, que no início de 2024 anunciou sua intenção de se aposentar da empresa após maus desempenhos financeiros ao longo dos últimos anos resultantes dos frequentes acidentes mortais de seus aviões.
Calhoun foi presidente e CEO desde janeiro de 2020 e membro do Conselho de Administração da Boeing desde 2009, um cargo em que Ortberg também o substituirá.
"O Conselho conduziu um processo de busca minucioso e abrangente nos últimos meses para selecionar o próximo CEO da Boeing e Kelly tem as aptidões e a experiência certas para liderar a Boeing em seu próximo capítulo", disse Steven Mollenkopf, presidente do Conselho de Administração.
"Kelly é um líder experiente e profundamente respeitado no setor aeroespacial, com uma reputação bem merecida por formar equipes fortes e administrar empresas complexas de engenharia e fabricação. Estamos ansiosos para trabalhar com ele enquanto ele lidera a Boeing neste período importante de sua longa história", caracterizou.
Panorama internacional
Promotores nos EUA recomendam que Departamento de Justiça acuse a Boeing de fraude, diz mídia
No fim de junho, promotores dos EUA recomendaram que o Departamento de Justiça do país apresentasse acusações de fraude contra a montadora norte-americana Boeing por causa de dois acidentes fatais envolvendo aviões 737 Max em 2018 e 2019 que mataram 346 pessoas, informou a agência britânica Reuters, citando fontes, em mais um capítulo da crise vivida pela companhia.
E durante o julgamento, também nesta segunda, a empresa norte-americana se declarou culpada dos acidentes e terá de pagar uma multa de US$ 487 milhões (R$ 2,6 bilhões). Apesar disso, nenhum executivo será preso, e a empresa será supervisionada por três anos para implementar medidas de segurança efetivas na fabricação das aeronaves.
Em maio, o departamento apresentou uma queixa no tribunal federal do Texas alegando que a Boeing violou o acordo que permitia que a empresa evitasse um processo criminal. De acordo com o texto, a Boeing não fez as mudanças prometidas para detectar e evitar violações das leis federais antifraude.
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