Panorama internacional

Hezbollah lança foguetes contra posições das FDI perto da fronteira sul do Líbano; Israel revida

O movimento xiita libanês Hezbollah lançou foguetes nesta quinta-feira (1º) contra posições das Forças de Defesa de Israel (FDI) perto da fronteira sul do Líbano, disse uma fonte à Sputnik.
Sputnik
O ataque é uma retaliação ao assassinato do comandante do Hezbollah Fuad Shukr e do chefe do gabinete político do movimento palestino Hamas, Ismail Haniya.
"O movimento libanês Hezbollah lançou uma salva de foguetes contra posições das FDI perto da fronteira sul do Líbano", disse a fonte.
Em comunicado, o movimento disse que disparou dezenas de foguetes contra um assentamento fronteiriço israelense, em resposta ao bombardeio das FDI na vila libanesa de Shamaa.
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"Em resposta a um ataque do inimigo israelense à vila de Shamaa, que resultou no martírio de vários civis, os combatentes da resistência islâmica dispararam dezenas de foguetes Katyusha contra o assentamento […]", relatou o movimento.

Israel revida

As FDI também declararam ter atacado posições do Hezbollah ao sul do Líbano em resposta ao bombardeio de seu território.

"Pouco depois dos lançamentos terem sido realizados, a Força Aérea Israelense atacou o lançador do Hezbollah, de onde os projéteis foram lançados, na área de Yater, no sul do Líbano. Além disso, a artilharia das FDI abriu fogo para eliminar ameaças nas áreas de Rmaich e Ramyah, informaram as FDI em seu canal no Telegram.

O Hezbollah prometeu uma resposta "definitiva" ao assassinato de Shukr, morto no subúrbio de Beirute na terça-feira (30). Ele era o principal comandante militar do movimento libanês, que declarou que o ataque israelense ultrapassou o sinal vermelho e que a rivalidade de décadas entre inimigos entrou em uma nova fase.
O Departamento de Estado norte-americano disse ontem (31) que o comprometimento de Washington com a segurança de Israel é firme e inclui a defesa de Tel Aviv em caso de ameaças do Irã.
A situação na fronteira entre o Líbano e Israel piorou desde a escalada das hostilidades entre Tel Aviv e o movimento palestino Hamas na Faixa de Gaza, em outubro passado.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Líbano, cerca de 100 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas no sul do país devido aos bombardeios israelenses. O Estado judeu informou que cerca de 80 mil residentes do norte de Israel se encontravam em situação semelhante.
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