Ao todo, houve a troca de 26 prisioneiros de sete países, a maior dos últimos anos, com a mediação da Organização Nacional Turca de Inteligência (MIT, na sigla em turco).
Voltaram para casa Anna Dultseva e Artyom Dultsev, Vadim Krasikov, Pavel Rubtsov, Vadim Konoshchenok, Mikhail Mikushin, Roman Seleznev e Vladislav Klyushin.
Putin agradeceu aos repatriados pela lealdade ao juramento e ao dever e anunciou que todos receberão condecorações nacionais.
"Quero me dirigir a aqueles que estão diretamente relacionados ao serviço militar. Quero agradecer por sua lealdade ao juramento, ao dever e à Pátria, que não se esqueceu de vocês nem por um minuto", disse Putin.
De acordo com o Serviço Federal de Segurança (FSB, na sigla em inglês) da Rússia, os russos que retornaram à sua terra natal foram trocados por um grupo de pessoas que "agiram no interesse de estados estrangeiros em detrimento da segurança da Federação da Rússia".
Ainda segundo o FSB, o retorno dos compatriotas à Rússia foi possível graças ao trabalho sistemático de agências governamentais competentes e de parceiros estrangeiros.
Perdão
O presidente russo, Vladimir Putin, assinou decretos para perdoar cidadãos estrangeiros trocados, incluindo Whelan e Gershkovich, disse o Kremlin.
"Moscou é grata à liderança de todos os países que forneceram assistência na preparação da troca", acrescentou o Kremlin.
Putin agradeceu especificamente ao presidente de Belarus, Aleksandr Lukashenko, pelo gesto de boa vontade e perdão ao cidadão alemão Rico Krieger, que foi condenado à morte.
ONU saúda troca de prisioneiros entre a Rússia e outros países
A Organização das Nações Unidas (ONU) apoia a troca de prisioneiros entre a Rússia e outros países que ocorreu nesta quinta-feira no aeroporto de Ancara, na Turquia, declarou o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphane Dujarric.
"Saudamos o fato de ter sido alcançado um acordo entre as partes e de que esta troca tenha sido possível ocorrer", disse Dujarric a jornalistas.
O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, expressou "alívio" pela libertação dos prisioneiros detidos na Rússia.