O governo do presidente argentino, Javier Milei, reconheceu Edmundo González como presidente eleito da Venezuela.
Em comunicado divulgado nesta sexta-feira (2), o Ministério das Relações Exteriores argentino informou que o país "foi um dos primeiros países a rejeitar e ignorar o resultado das eleições presidenciais venezuelanas de 28 de julho" e que "as provas recolhidas até agora apenas confirmaram essa posição".
Horas antes, a ministra das Relações Exteriores argentina, Diana Mondino, reconheceu González como legítimo vencedor das eleições do dia 28 de julho em post publicado na rede social X (antigo Twitter).
"Após vários dias de publicação dos registros eleitorais oficiais da Venezuela em resultadosconvzla.com, todos podemos confirmar, sem dúvida, que o legítimo vencedor e presidente eleito é Edmundo González", escreveu a ministra.
Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, Maduro obteve 51,2% dos votos nas eleições presidenciais, contra 44,2% do opositor González.
Segundo a plataforma citada por Mondino, com 81,7% dos votos auditados, González teria obtido 67% dos votos, contra 30% de Maduro.
Além de Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai se recusaram a reconhecer a reeleição de Maduro, o que levou Caracas a expulsar do país seus respectivos diplomatas.