Segundo o ministro, "o assassinato covarde do chefe do politburo do Hamas, […] Ismail Haniya, cometido por usurpadores israelenses, [que receberam] luz verde dos Estados Unidos, mostrou mais uma vez a brutalidade do regime israelense", disse o ministro, conforme citado pela emissora Nournews.
Também nesta sexta-feira (2), o ministro interino das Relações Exteriores do Irã, Ali Bagheri, teve uma conversa telefônica com o chefe de política externa da UE, Josep Borrell.
Na ligação, Bagheri lembrou a Borrell a responsabilidade do bloco de proteger a paz e a segurança internacionais, pedindo que a UE exerça pressão sobre Israel para impedir a continuação de seus crimes.
"Bagheri alertou que o fracasso da UE em tomar medidas sérias para controlar o regime sionista encorajará a 'gangue criminosa que governa Tel Aviv' a continuar com a beligerância e colocar em risco a paz, a estabilidade e a segurança internacionais", disse o comunicado da chancelaria iraniana sobre o telefonema, citado pela Tasnim.
Ao mesmo tempo, o ministro interino afirmou a Borrell que "o assassinato israelense de Haniya em Teerã violou a integridade territorial e a soberania nacional do Irã e também colocou em risco a paz regional, observou, enfatizando que o Irã reserva o direito inerente e legítimo de punir o regime criminoso israelense".
Por fim, o diplomata iraniano comentou com Borrell sobre o silêncio de vários governos europeus em relação à agressão de Tel Aviv contra o Iêmen e o Líbano, o que encoraja Israel e ameaça a paz e a estabilidade regionais.
De sua parte, Borrell afirmou que o Irã pode exercer o direito de proteger sua integridade territorial e soberania, relatou a agência.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, alertou para uma "resposta dura" ao assassinato de Haniya, dizendo que é dever da República Islâmica "vingar o sangue do líder da resistência palestina".