Panorama internacional

Chanceler venezuelano afirma que protestos da oposição são inflados por 'mentiras de Elon Musk'

O Ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, publicou nas redes sociais vídeos com imagens aéreas da mobilização convocada pela oposição em Caracas para reivindicar sua suposta vitória nas eleições de 28 de julho.
Sputnik
De acordo com o chanceler venezuelano, as imagens mostram que poucas pessoas aderiram ao movimento.
Uma coisa são as fake news de Elon Musk nas redes e a chantagem dos Comandos do Terror, outra é a realidade nas ruas venezuelanas.
A oposição venezuelana convocou uma mobilização para este sábado (3) na zona de Las Mercedes, em Caracas, para exigir o reconhecimento da vitória do candidato da oposição Edmundo González Urrutia nas eleições de 28 de julho.
Estas são as imagens aéreas no momento do discurso dos líderes do Comando do Terror em Las Mercedes, Caracas, 3 de agosto de 2024.
Na sexta-feira (2), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, garantiu que o país enfrenta um golpe de Estado liderado pelos Estados Unidos, que, segundo ele, conta com o apoio de Musk e do presidente da Argentina, Javier Milei.
"É um golpe de Estado liderado pelos Estados Unidos da América e pela internacional fascista, pela direita fascista com Elon Musk, Milei e todo aquele grupo de extremistas do fascismo e do extremismo selvagem no mundo", expressou Maduro em uma coletiva de imprensa.
Maduro também acusou Musk de interferir nas eleições venezuelanas, chamando-o de "arqui-inimigo" que usa a sua influência nas redes sociais para desestabilizar a nação sul-americana.
"Existe uma coisa chamada redes sociais que cria uma realidade virtual. E a realidade virtual, quem a controla? O nosso novo arqui-inimigo, o famoso Elon Musk", disse Maduro, apontando diretamente para o magnata da tecnologia como o responsável por uma campanha de desinformação sobre sabotagem eleitoral.
Panorama internacional
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O presidente venezuelano descreveu Musk como "padrinho da extrema direita latino-americana" e criticou o seu alegado controle sobre vários países da região, mencionando especificamente a Argentina e o Equador.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela emitiu, na última sexta-feira (2), um segundo boletim com 96,87% das atas examinadas das últimas eleições presidenciais. O documento ratifica o triunfo do presidente Nicolás Maduro com 51,95% , ante o adversário Edmundo González com 43,18%.
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