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Equador segue Argentina e reconhece vitória de candidato opositor a Maduro em eleição presidencial

© AP Photo / Ariana CubillosEdmundo González Urrutia, candidato da Plataforma Unitária Democrática de Venezuela, partido de oposição ao governo de Nicolás Maduro
Edmundo González Urrutia, candidato da Plataforma Unitária Democrática de Venezuela, partido de oposição ao governo de Nicolás Maduro - Sputnik Brasil, 1920, 02.08.2024
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Horas depois de o governo argentino ter reconhecido Edmundo González como presidente eleito da Venezuela, o governo do Equador também declarou, nesta sexta-feira (2), que o candidato opositor do atual presidente venezuelano, Nicolás Maduro, é o legítimo vencedor das eleições presidenciais do último domingo (28).

"Após as denúncias públicas da grave crise democrática na Venezuela e da evidente manipulação dos resultados do processo eleitoral nesse país, o governo do Equador expressa o reconhecimento de Edmundo González como o legítimo vencedor das eleições presidenciais na Venezuela", diz uma declaração divulgada pela presidência na rede social X (antigo Twitter).

Candidato da Plataforma Unitária Democrática de Venezuela, González não reconheceu o resultado declarado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela, que aponta Maduro vencedor com 51,2% dos votos, contra 44,2% de González.
Além de Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai se recusaram a reconhecer a reeleição de Maduro, o que levou Caracas a expulsar do país seus respectivos diplomatas.
A ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, participa de uma coletiva de imprensa na casa do governo La Casa Rosada, com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em Buenos Aires. Argentina, 23 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 02.08.2024
Panorama internacional
Argentina reconhece González como presidente eleito da Venezuela
Mais cedo, a Justiça venezuelana convocou os dez candidatos à eleição presidencial da Venezuela a comparecerem à Corte para a apuração sobre o resultado da votação.
O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) aceitou um recurso apresentado pelo presidente Nicolás Maduro, que solicitou uma perícia técnica de todo o processo eleitoral para que sejam averiguadas as atas apresentadas.
Ontem (1º), os governos de Brasil, Colômbia e México divulgaram uma nota conjunta expressando solidariedade ao povo venezuelano por comparecerem às urnas no âmbito do pleito e solicitando às autoridades eleitorais da Venezuela a divulgação dos dados desagregados por mesa de votação.
Na quarta-feira (31), o Ministério das Relações Exteriores brasileiro decidiu defender os interesses diplomáticos de sete países que contestaram o resultado das eleições na Venezuela. Entre eles está a Argentina. O presidente argentino, Javier Milei, agradeceu ao Brasil nesta quinta-feira (1º).
Além de Buenos Aires, Brasília vai defender o corpo diplomático de seis outros países latino-americanos que contestaram o resultado eleitoral venezuelano: Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai.
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