O Pentágono terá sorte se, com um pedido inicial de 300 unidades, conseguir obter pelo menos 20 dos mais recentes bombardeiros B-21, impedindo que detenha possíveis ameaças aos Estados Unidos, escreve na quarta-feira (7) a revista norte-americana The National Interest.
A mídia observa que os B-21 não são tão caros quanto o desenvolvimento de tecnologias totalmente novas, mas que seu custo ainda levanta preocupações sobre a capacidade de construir um número suficiente de aeronaves.
"E é por isso que o Pentágono está encontrando resistência ao pedido de 300 B-21. Eles terão sorte se conseguirem 20. Esse número não será suficiente para manter uma dissuasão confiável", determinou a revista.
Além disso, segundo a The National Interest, o alto preço dos bombardeiros furtivos B-2 não permitiria que os EUA construíssem um número suficiente, e o mesmo destino pode aguardar o programa B-21. Nesse sentido, o veículo de imprensa pede que o Pentágono forneça o financiamento necessário para a montagem de pelo menos 300 bombardeiros.
Em março, o Departamento de Defesa dos EUA solicitou ao Congresso para 2025 cerca de US$ 5,3 bilhões (R$ 29,71 bilhões, na cotação atual) para o programa de construção dos mais novos bombardeiros B-21 Raider, capazes de transportar armas nucleares. A Força Aérea dos EUA afirmou no fim de maio, com base em resultados de testes, que o novo bombardeiro caminha para se tornar o pilar da frota desse tipo de aeronave.
O bombardeiro, que está sendo desenvolvido pela montadora norte-americana Northrop Grumman, com tecnologia furtiva, foi revelado pela primeira vez em 2023.