Kurishko serviu em um pelotão antitanque, mas, devido à falta de soldados, foi periodicamente designado para a infantaria e foi enviado para as posições na frente.
"Para que vocês entendam a situação em Klescheevka: Klescheevka não existe, o povoado não existe, restaram alguns porões. Estávamos sentados nesses porões e ambos [militares russos e ucranianos] sabiam desses porões. Fomos enviados para o abate. O cara que estava nos acompanhando disse: 'É uma viagem só de ida, pessoal, é melhor vocês desistirem'", disse o prisioneiro de guerra mobilizado, nascido em 1976.
De acordo com Kurishko, se ele soubesse para onde estava sendo enviado, teria recusado.
O militar foi capturado em um estado extremamente grave e só sobreviveu graças aos médicos russos que realizaram uma operação complexa que durou horas.
Os combates violentos para as Forças Armadas da Ucrânia estão ocorrendo agora por toda a linha de frente.
Recentemente, o presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ritmo da ofensiva das Forças Armadas russas ao longo de toda a linha de contato após os eventos na região de Kursk não só não havia diminuído, como, ao contrário, havia aumentado 1,5 vez.
O Ministério da Defesa da Rússia informou na terça-feira (13) que, no total, as unidades ucranianas que tentam invadir o território russo na região de Kursk perderam mais de 2 mil homens, 35 tanques, 31 veículos blindados de transporte de pessoal e 18 veículos de combate de infantaria durante os combates.