Panorama internacional

Primeiro-ministro do Japão diz que vai deixar o cargo em setembro

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, durante uma entrevista coletiva em seu escritório oficial em 4 de janeiro de 2024, em Tóquio, Japão
O primeiro-ministro japonês Fumio Kishida confirmou durante uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (14) que renunciará e não concorrerá às próximas eleições do chefe do partido.
Sputnik
"Nas próximas eleições é importante que o Partido Liberal Democrático apresente ao povo uma nova liderança. Isto requer como primeiro passo óbvio que eu saia. Não participarei das próximas eleições", disse Kishida.
Anteriormente, a agência Kyodo, citando fontes governamentais, informou que o primeiro-ministro japonês decidiu não concorrer a um segundo mandato e teria dito que "alguém precisava assumir a responsabilidade" pelo escândalo de corrupção em seu governo.
Primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, durante encontro nesta sexta-feira, 3 de maio de 2024
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O escândalo das propinas custou o cargo de quatro ministros, vários vice-ministros e três membros da liderança do partido, e levou à dissolução da maioria das alianças do partido. O Ministério Público abriu processos criminais contra dez pessoas, incluindo três deputados e secretários de políticos. Medidas disciplinares internas do partido, incluindo exigências para que abandonassem o partido, foram aplicadas a 39 deputados da agremiação.
A renúncia de Kishida vai abrir um período de "eleições internas" no Partido Liberal Democrático para escolher um novo líder. No sistema de parlamentarismo do Japão, isso significa que o escolhido será automaticamente o próximo primeiro-ministro, permanecendo no cargo até as eleições de outubro de 2025.
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