Operação militar especial russa

Ataque à região de Kursk agravará situação das Forças Armadas da Ucrânia, segundo mídia

O ataque à região de Kursk em meio a uma escassez de pessoal entre os militares ucranianos pode piorar uma situação já ruim para o Exército ucraniano em outras partes da linha de frente e não vai valer o esforço, disse o The Wall Street Journal.
Sputnik
Segundo a publicação, apesar do ataque ao território russo, as forças ucranianas sofrem grandes perdas na tentativa de conter o avanço russo nos outros setores da linha do front, como na República Popular de Donetsk, já que muitas tropas foram retiradas para a operação na área de Kursk.

"Não temos pessoal suficiente para fazer nosso trabalho adequadamente", disse ao jornal o comandante do 21º batalhão das Forças Armadas da Ucrânia, que estava perto de Krasnogorovka na semana passada.

Ele reclamou que apenas cerca de 20% das perdas do batalhão foram substituídas por soldados mobilizados, cuja idade média é mais de 40 anos. Além disso, disse ele, os soldados estavam exaustos.
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De acordo com o The Wall Street Journal, Kiev está, enquanto isso, transferindo suas forças da zona de combate oriental para a região de Kursk, deixando as unidades "ainda mais sobrecarregadas".
Segundo informações, os comandantes ucranianos em outras áreas estão reclamando da falta de munição de artilharia e de homens.
"Se deveríamos ter cinco ou seis homens em uma posição, teremos dois ou três", disse um major do Exército ucraniano de 45 anos que está na área de Chasov Yar há dois meses.
Ele disse que a falta de pessoal é tão grande que cozinheiros, mecânicos e outros funcionários da retaguarda estão sendo enviados para as trincheiras.

"É uma questão de tempo até o inimigo encontrar um ponto fraco."

Como a publicação observa, dada a escassez de pessoal militar em outras áreas, os militares ucranianos expressaram dúvidas de que um ataque à região de Kursk valha a pena.
Na semana passada, as tropas ucranianas lançaram um ataque à região de Kursk, na Rússia, e supostamente tomaram vários assentamentos. A ação marcou a agressão mais significativa da Ucrânia contra a Rússia desde fevereiro de 2022.
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