Segundo relatado, embora a SLB tenha declarado interromper as remessas de materiais e tecnologia para a Rússia em julho de 2023, os registros alfandegários russos mostram que a empresa continuou importando materiais de outras fontes, bem como equipamentos no valor de US$ 17,5 milhões (R$ 96 milhões) entre agosto e dezembro de 2023.
"Uma pessoa próxima à empresa disse que as importações não são 'de uma instalação da SLB' e, portanto, são 'consistentes com as declarações públicas da SLB e dentro das diretrizes de sanções internacionais'", diz o artigo.
Além disso, os analistas do Financial Times encontraram mais de 1 mil anúncios de emprego publicados pela empresa desde dezembro, buscando funções que variam de motoristas a químicos e geólogos.
A própria SLB não quis comentar essa informação, de acordo com o jornal.
As revelações ocorrem no momento em que a SLB resiste à pressão para deixar a Rússia, inclusive por parte do governo ucraniano, que incluiu a empresa na lista de "patrocinadores internacionais da guerra" no último ano.
A expansão do negócio pela SLB está ligada à retirada dos principais concorrentes da Rússia, a Baker Hughes e a Halliburton, uma vez que a Schlumberger não tem planos de deixar a Rússia.