Panorama internacional

Preços do petróleo têm queda de 3% em meio às novas negociações de cessar-fogo em Gaza

Os preços do petróleo despencaram com força renovada nesta segunda-feira (19), caindo quase 3% em meio a um potencial acordo de cessar-fogo na guerra na Faixa de Gaza, onde quase 40 mil palestinos já morreram.
Sputnik
O West Texas Intermediate (WTI), benchmark ou ponto de referência para fixação do preço do petróleo dos Estados Unidos, fechou em baixa de US$ 2,28 (R$ 12,33), ou 3%, a US$ 74,37 (R$ 402,13) por barril. Com menos de duas semanas até o final de agosto, o WTI já caiu quase 4% no mês, depois de uma queda de quase 5% em julho. No acumulado do ano, o benchmark do petróleo dos EUA está em alta de cerca de 3%.
O Brent, de origem do Reino Unido, terminou a sessão de Nova York em baixa de US$ 2,02 (R$ 10,92), ou 2,5%, a US$ 77,66 (R$ 419,92) por barril. O Brent atingiu um mínimo de duas semanas de US$ 77,50 (R$ 419,05) durante a sessão. Até agora, em agosto, o WTI caiu quase 4%, somada à queda de 6,5% em julho. No acumulado do ano, o benchmark global do petróleo está em alta de menos de 1%.
Panorama internacional
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As negociações para o cessar-fogo na Faixa de Gaza e um acordo para a liberação de reféns, enquadradas pelos Estados Unidos como uma "última oportunidade" para encerrar a guerra de dez meses que causou várias interrupções nos embarques de petróleo do Oriente Médio, podem reduzir significativamente o valor do petróleo, afirmam os traders.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, afirmou que o mais recente esforço de Washington para alcançar o acordo de cessar-fogo em Gaza era "provavelmente a melhor, talvez a última oportunidade" e pediu a todos os envolvidos que finalizassem o tratado.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em declaração divulgada por seu escritório, "reiterou o compromisso de Israel com a mais recente proposta americana em relação à liberação de nossos reféns, levando em consideração as necessidades de segurança de Israel".
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