Operação militar especial russa

Ucrânia atrai mídia estrangeira para encenação com prisioneiros no hospital de Sumy

O Centro de Operações de Psicológico-Informacionais (TsIPSO) da Ucrânia convidou jornalistas estrangeiros para filmarem prisioneiros russos no hospital regional de Sumy, a fim de acusar os militares russos de bombardearem seus próprios civis na região de Kursk, disse uma fonte informada do local à Sputnik.
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"No sábado [17], prisioneiros militares e civis russos foram levados para o hospital regional de Sumy. Eles foram distribuídos em leitos de forma encenada e, diante das câmeras dos jornalistas, foi lhes prestado atendimento médico. Depois disso, os prisioneiros, foram coagidos a pedir aos militares russos, diante das câmeras que não atirassem nas vilas do distrito de Sudzha e no hospital regional de Sumy", disse o interlocutor da agência.

De acordo com a fonte, os prisioneiros foram obrigados a dizer palavras de gratidão por sua "libertação". Alguns dos prisioneiros envolvidos na encenação foram levados para fora do hospital após as filmagens.
Operação militar especial russa
Kiev usou blindados mais modernos entregues pela OTAN para ataque à região russa de Kursk (FOTOS)
Na verdade, o hospital abriga um grande número de militares feridos das Forças Armadas da Ucrânia.

"O sistema de saúde regional aqui [na região de Sumy] não está mais atendendo, há muitos feridos", acrescentou.

O interlocutor da agência também disse que o objetivo das reportagens encenadas foi acusar o Exército russo de atingir sua própria população e mostrar ao público ocidental os sentimentos dos moradores da região fronteiriça de Kursk, que supostamente estavam gratos aos militares ucranianos por sua ajuda.
No dia 6 de agosto, as tropas ucranianas lançaram um ataque à região de Kursk, na Rússia, tomando uma série de assentamentos. A ação marcou a agressão mais significativa da Ucrânia contra a Rússia desde fevereiro de 2022.
Comentando o ataque, o presidente russo Vladimir Putin disse que a Ucrânia havia realizado outra provocação em larga escala, atirando indiscriminadamente em alvos civis. O inimigo receberá uma resposta adequada nas regiões de fronteira da Rússia, acrescentou Putin.
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