Operação militar especial russa

Operação da Ucrânia em Kursk ocorreu com participação do Ocidente, diz Serviço de Inteligência russo

A operação das Forças Armadas da Ucrânia, na região de Kursk, na Rússia, teve a participação dos serviços de inteligência dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Polônia, afirmou nesta terça-feira (20) o Serviço de Inteligência russo.
Sputnik

"De acordo com os dados disponíveis, a operação das Forças Armadas da Ucrânia, na região de Kursk, foi preparada com a participação dos serviços de inteligência dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Polônia. As unidades envolvidas passaram por coordenação de combate em centros de treinamento no Reino Unido e na Alemanha. Conselheiros militares dos Estados da OTAN estão prestando assistência na gestão das unidades das Forças Armadas da Ucrânia que invadiram o território russo", disse o órgão ao jornal Izvestia.

Os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) também forneceram aos militares ucranianos dados de inteligência por satélite sobre o envio de tropas russas na área de operação.
O serviço de inteligência afirmou ainda que, devido à deterioração da situação das tropas ucranianas em várias seções da linha de contato de combate na zona do Distrito Militar do Norte, o Ocidente tem pressionado Kiev a transferir as operações militares para o território russo, com o objetivo de provocar o aumento de sentimentos antigovernamentais e abalar a situação política interna na Rússia.
No dia 6 de agosto, as tropas ucranianas lançaram um ataque a Kursk, tomando uma série de assentamentos. A ação marcou a agressão mais significativa da Ucrânia contra a Rússia desde fevereiro de 2022.
O avanço foi interrompido, disse o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov. Ele enfatizou que a operação na região de Kursk será concluída com a derrota do inimigo e o acesso à fronteira do estado.
Conforme informou o Ministério da Defesa russo, durante os combates na direção de Kursk, as Forças Armadas da Ucrânia perderam mais de 4.130 militares e 58 tanques.
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O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que o regime de Kiev empreendeu uma provocação e disparou indiscriminadamente, inclusive contra alvos civis. Putin disse que o inimigo receberá uma resposta digna e que todos os objetivos que a Rússia enfrenta serão alcançados.
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