Como Rafael Grossi disse ao jornal, durante a visita pretende também avaliar o estado das estradas de acesso à usina nuclear, uma vez que as forças ucranianas destruíram as pontes sobre o rio Seym.
No sábado passado (17), Grossi e Aleksei Likhachev, CEO da Rosatom, estatal russa responsável pelas atividades nucleares do país, discutiram por telefone a situação nas centrais nucleares de Kursk e Zaporozhie.
Likhachev enfatizou que a situação em torno dessas centrais nucleares continua a se deteriorar e convidou Grossi a visitar a usina nuclear de Kursk e a cidade de Kurchatov em um futuro próximo, a fim de avaliar pessoalmente a situação em torno da instalação.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou anteriormente que a Rússia está em estreito contato com o secretariado da AIEA e com Grossi em conexão com as provocações do regime de Kiev em relação à usina nuclear de Zaporozhie e de Kursk.
A visita de Grossi no final de agosto está sendo acertada, acrescentou Zakharova.
Às 5h30 do dia 6 de agosto, as Forças Armadas da Ucrânia lançaram uma ofensiva para tomar o território na região de Kursk. No entanto, o avanço dos terroristas ucranianos foi frustrado, afirmou o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov.
Conforme informou o Ministério da Defesa russo em 21 de agosto, durante os combates na direção de Kursk, as Forças Armadas da Ucrânia perderam mais de 4,4 mil militares e 65 tanques.
O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que o regime de Kiev fez uma provocação e disparou indiscriminadamente, inclusive contra alvos civis. Putin disse que o inimigo receberia uma resposta digna e que todos os objetivos da Rússia seriam alcançados.
Em Kursk, bem como nas regiões de Belgorod e Bryansk, está em vigor um regime de operações antiterroristas para garantir a segurança dos cidadãos.