"Algumas pessoas pensaram que agora chegaríamos a algum lugar e começaríamos a nos entrincheirar. Bem, eu já disse, do ponto de vista de oficial das forças especiais, que logo que a frente se torne estática, isso será nosso fim", disse Lapin.
Ele referiu que os militares russos têm vantagem em termos de força aérea, artilharia e quantidade de tropas. Em sua opinião, o comandante-chefe das Forças Armadas ucranianas, Aleksandr Syrsky, é responsável pelo ataque à região de Kursk.
Segundo o major aposentado, as tropas ucranianas não podem "adicionar 300 km à linha de defesa e tentar segurar a pressão das tropas russas", assim pensando que uma linha de frente estática cria problemas para a Ucrânia.
"Há a intenção do artista, há a intenção do comandante-chefe. Essa é a responsabilidade dele. A propósito, qual é a intenção estratégica? Ninguém sabe", acrescentou o major.
No dia 6 de agosto, as tropas ucranianas lançaram um ataque à região de Kursk, na Rússia. A ação marcou a agressão mais significativa da Ucrânia contra a Rússia desde fevereiro de 2022.
Comentando o ataque, o presidente russo Vladimir Putin disse que a Ucrânia havia realizado outra provocação em larga escala, atirando indiscriminadamente em alvos civis. O inimigo terá uma resposta adequada, acrescentou Putin.