O curso de escalada de Washington está se tornando cada vez mais provocativo, disse o diplomata, acrescentando que a impressão é que as autoridades norte-americanas "acreditam que têm permissão para fazer qualquer coisa".
"A impressão é que os colegas [dos EUA] jogaram fora os resquícios do bom senso e acreditam que tudo lhes é permitido. Abordagens semelhantes são seguidas por sua clientela em Kiev. As consequências podem ser muito mais severas do que o que eles já estão vivenciando. Eles sabem onde e em quais áreas estamos respondendo em termos práticos", afirmou Ryabkov a repórteres.
A Rússia já divulgou que armamento ocidental, incluindo tanques britânicos e sistemas de foguetes dos EUA, foi usado pela Ucrânia em Kursk. Kiev confirmou o uso de mísseis Himars dos EUA para destruir pontes na região.
O The New York Times informou que os Estados Unidos e o Reino Unido forneceram à Ucrânia imagens de satélite e outras informações sobre a região de Kursk nos dias seguintes ao ataque ucraniano.
O jornal disse que a inteligência tinha como objetivo ajudar a Ucrânia a rastrear melhor os reforços russos que poderiam atacá-los.
Washington diz que não foi informado sobre os planos ucranianos antes de sua incursão em Kursk em 6 de agosto. Os Estados Unidos também disseram que não tomaram parte na operação.