"A Rússia sempre buscou uma conclusão rápida para o conflito ucraniano e defendeu o início de um processo negocial. Propusemos repetidamente resolver a situação atual por meios políticos e diplomáticos, inclusive em junho deste ano, quando o presidente russo Vladimir Putin apresentou uma iniciativa de paz", afirmou.
"Sua essência era a retirada das formações armadas ucranianas das novas regiões russas: República Popular de Donetsk, Republica Popular de Lugansk, regiões de Zaporozhie e de Kherson, a rejeição por Kiev do pedido de adesão à OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte], o cancelamento de todas as sanções ocidentais contra a Rússia e a garantia dos direitos dos cidadãos ucranianos russófonos", lembrou ela.
"Está claro que, enquanto decorrem verdadeiras atrocidades, em particular, são efetuados ataques indiscriminados contra civis que não têm qualquer relação com as operações militares, contra a infraestrutura civil, são criadas ameaças a instalações de energia nuclear, não se pode falar de quaisquer negociações de paz com o regime terrorista de Kiev, independentemente de quem as propôs", concluiu Zakharova.