Operação militar especial russa

Rússia sempre buscou conclusão mais rápida possível do conflito na Ucrânia, diz chancelaria russa

Moscou sempre buscou a conclusão mais rápida possível do conflito na Ucrânia e favoreceu o início do processo de negociação, disse a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, à Sputnik.
Sputnik
O anúncio é a resposta à pergunta sobre se as propostas de paz da Rússia para a Ucrânia ainda estão sendo atuais.

"A Rússia sempre buscou uma conclusão rápida para o conflito ucraniano e defendeu o início de um processo negocial. Propusemos repetidamente resolver a situação atual por meios políticos e diplomáticos, inclusive em junho deste ano, quando o presidente russo Vladimir Putin apresentou uma iniciativa de paz", afirmou.

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Segundo ela, a iniciativa de paz do presidente russo continua sendo uma receita universal e de longo prazo para resolver o conflito na Ucrânia, uma vez que não se trata de um congelamento do conflito, mas de seu término.

"Sua essência era a retirada das formações armadas ucranianas das novas regiões russas: República Popular de Donetsk, Republica Popular de Lugansk, regiões de Zaporozhie e de Kherson, a rejeição por Kiev do pedido de adesão à OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte], o cancelamento de todas as sanções ocidentais contra a Rússia e a garantia dos direitos dos cidadãos ucranianos russófonos", lembrou ela.

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Contudo, Zakharova disse que, nas condições das atrocidades cometidas pelas Forças Armadas ucranianas nas regiões russas, as negociações de paz com Kiev, independentemente de quem as propõe, estão fora de questão.

"Está claro que, enquanto decorrem verdadeiras atrocidades, em particular, são efetuados ataques indiscriminados contra civis que não têm qualquer relação com as operações militares, contra a infraestrutura civil, são criadas ameaças a instalações de energia nuclear, não se pode falar de quaisquer negociações de paz com o regime terrorista de Kiev, independentemente de quem as propôs", concluiu Zakharova.

No dia 6 de agosto, as tropas ucranianas lançaram um ataque à região de Kursk, na Rússia. A ação marcou a agressão mais significativa da Ucrânia contra a Rússia desde fevereiro de 2022.
Comentando o ataque, o presidente russo Vladimir Putin disse que a Ucrânia havia realizado outra provocação em larga escala, atirando indiscriminadamente em alvos civis. O inimigo terá uma resposta adequada, acrescentou Putin.
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