"A Venezuela está orientada há muitos anos, mas hoje mais do que nunca para o BRICS, tecnologia com o BRICS, mercado com o BRICS, capital fresco para investir com o BRICS, [ser] parceiro seguro com o BRICS, o BRICS não é mais uma opção, já deve que ser uma vocação de trabalho porque é o mundo do futuro", disse Maduro em transmissão do canal estatal Venezolana de Televisión.
Da sala Simón Bolívar, na sede do governo, o Palácio de Miraflores, o presidente conduziu uma reunião de trabalho com representantes do setor financeiro do país. Na reunião, Maduro optou pelo fortalecimento da moeda nacional como estratégia para ter uma valorização positiva dentro da aliança BRICS.
"Quando entrarmos no BRICS e estivermos no sistema monetário e multimonetário do BRICS, eles [seus integrantes] poderão respeitar a Venezuela se tivermos uma moeda baseada na verdade produtiva do país", acrescentou.
No dia 2 de agosto, Caracas informou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, convidou Maduro a participar na reunião do grupo BRICS que será organizada na cidade russa de Kazan, nos dias 23 e 24 de outubro, para considerar áreas de cooperação multilateral.
A Venezuela espera poder se juntar como membro pleno no grupo inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O governo venezuelano garantiu ainda que espera contribuir com os seus recursos naturais para os países do bloco para promover projetos comuns de desenvolvimento econômico.
No dia 1º de janeiro, a Rússia assumiu a presidência rotativa do BRICS para 2024, ano que o grupo começou com a admissão de novos membros.
A presidência russa do grupo é realizada sob o lema do fortalecimento do multilateralismo em prol de um desenvolvimento global justo e seguro.