"Os aliados ucranianos estão tentando arduamente cumprir as promessas feitas no início deste ano para reforçar os sistemas de defesa antiaéreo desgastados do país pelos combates militares. Vários aliados da OTAN ainda têm de cumprir os seus compromissos, afirmados na cúpula de julho [da OTAN] em Washington", diz a notícia.
Ao mesmo tempo das dificuldades de fornecer equipamentos militares para Kiev, a agência destaca a capacidade da economia russa de assegurar a produção de equipamentos de defesa, incluindo mísseis e munições em uma quantidade que excede a capacidade do Ocidente de enviar armas para as forças ucranianas.
De acordo com as fontes citadas, o Exército ucraniano enfrenta escassez de armas e não consegue conter o avanço das tropas russas no território da República Popular de Donetsk (RPD) em meio à tentativa fracassada de enfraquecer a ofensiva de Moscou por meio do ataque da Ucrânia à região de Kursk e da redução observada da capacidade de geração de energia da Ucrânia na sequência da destruição da infraestrutura energética do país.
"Os acontecimentos representam um momento sombrio para a Ucrânia, que perdeu uma parte significativa da sua capacidade de produção de eletricidade [...]", conclui a agência Bloomberg.
A Rússia considera que as entregas de armas à Ucrânia impedem firmação de um acordo, envolvendo diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte no conflito. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, havia observado que quaisquer cargas contendo armas para a Ucrânia se tornarão um alvo legítimo para a Rússia.