Panorama internacional

Mesmo com alta nos preços, compras de ouro por bancos centrais têm maior nível desde janeiro

As compras líquidas de ouro pelos bancos centrais dobraram em julho em relação ao mês anterior, atingindo 37 toneladas, o maior volume desde janeiro deste ano, apesar da alta nos preços, informou o Conselho Mundial do Ouro (WGC, na sigla em inglês) nesta terça-feira (3).
Sputnik

"Os bancos centrais demonstraram um compromisso contínuo com o acúmulo de ouro nos últimos meses. Embora o nível geral da demanda reportada tenha esfriado à medida que o preço do ouro continuou a subir para novos recordes, permaneceu positivo", pontua.

Os números de julho revelaram também o segundo maior volume histórico de aquisição do metal. "Os bancos centrais globais, conforme relatado pelo FMI [Fundo Monetário Internacional] e por dados publicamente disponíveis, adicionaram um total líquido de 37 toneladas às reservas oficiais. Isso representa um aumento de 206% em relação ao mês anterior e o maior total mensal desde janeiro (45 toneladas)", disse o conselho em um comunicado.
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Com alta histórica, como mídia ocidental errou tanto sobre o uso do ouro pelos bancos centrais?
Apesar do alto volume, somente sete bancos centrais aumentaram suas reservas no período. Entre os principais estão o Banco Nacional da Polônia, com 14 toneladas líquidas; seguido pelo Banco Central do Uzbequistão, com 10 toneladas; pelo Banco Reserva da Índia, com outras 5 toneladas. Também fizeram aquisições as entidades da Jordânia e da Turquia, com 4 toneladas cada, e do Catar e da República Tcheca, que fecham a lista com 2 toneladas cada.
O único vendedor líquido conhecido durante o período é o Banco Central do Cazaquistão, que reduziu suas reservas de ouro em 4 toneladas, afirmou o WGC.
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