De acordo com a Folha de S.Paulo, as primeiras informações dos órgãos citados indicam um possível ataque DDoS (negação de serviço, em tradução livre) que, ao emitir milhares de acessos simultâneos a determinados sites, desequilibra as redes.
Nesta terça-feira (3), um grupo reivindicou nas redes sociais o ataque cibernético, afirmando que a ação foi feita após o ministro do STF Alexandre Moraes determinar o bloqueio da rede social X (antigo Twitter).
Em nota, a PF informou que investiga o ataque cibernético que gerou instabilidade em serviços prestados pela instituição nesta terça-feira. "O acesso aos serviços já foi restabelecido e não foi detectado comprometimento aos sistemas e acessos aos dados da instituição", garantiu.
De acordo com o g1, a Anatel também se manifestou a respeito das invasões de hackers. "A Anatel esclarece que, como uma organização pública de grande relevância, é alvo frequente de ataques cibernéticos, especialmente em circunstâncias que envolvem temas sensíveis. Após a decisão do STF de bloquear o X, a agência observou um aumento esperado nesses ataques, o que ocasionou instabilidades momentâneas em seus sistemas e redes", afirmou a autarquia em nota.
O STF, por sua vez, afirmou que foi vítima dos ataques no último dia 29. Segundo a instituição, "os sistemas ficaram inoperantes por menos de dez minutos" e a equipe técnica do tribunal agiu rapidamente para normalizar os acessos. O ataque "não causou risco operacional", ressaltou o tribunal.
Quem também foi alvo dos ataques cibernéticos, conforme a Folha de S.Paulo, foi o escritório de advocacia da família de Moraes. Segundo o jornal, o site do escritório Barci de Moraes ficou inacessível durante três horas. A conexão com a página só foi restabelecida após o trabalho da equipe técnica, que reverteu o caso.