O estudo "Retrato dos Rendimentos do Trabalho – Resultados da PNAD [Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios] Contínua do Segundo Trimestre de 2024" mostrou ainda que apesar do aumento, o número alcançado no último trimestre é 2,1% inferior ao pico do ano, quando a renda chegou a R$ 3.255 em abril.
Os maiores aumentos no período ocorreram para empregados sem carteira e do setor público e trabalhadores por conta própria (7,9% e 7,4% e 7%), principalmente na faixa de idade acima dos 60 anos. Já os funcionários do setor privado viram a renda crescer 4,4%, o que mantém o ritmo menor de alta desde o início do ano passado, quando comparado ao de outras categorias.
Também foram registradas altas maiores para trabalhadores da região Nordeste (aumento de 8,5% na renda média) e com ensino superior (5,7%). Já entre a população com ensino fundamental incompleto ou escolaridade inferior, a alta foi de apenas 1,1%.
Renda menor
Em alguns setores da economia brasileira, houve queda no rendimento médio do trabalhador no segundo semestre: é o caso da construção civil, com redução de 1%. Já a agricultura teve uma alta de 0,5% e serviços profissionais registraram aumento de 2,1%. Os trabalhadores da indústria e da administração pública conquistaram aumento de 8%.