Panorama internacional

Lavrov diz que espera que Modi tenha ensinado a Zelensky sobre ter 'algum respeito' durante visita

Um mês após visitar a Rússia, onde se reuniu para conversas bilaterais com o presidente Vladimir Putin, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, também esteve na Ucrânia no último mês. O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, expressou otimismo sobre Vladimir Zelensky ter aprendido boas maneiras com o líder indiano.
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"Quanto às declarações que os funcionários ucranianos fazem sobre países terceiros e suas relações com a Rússia, é difícil chamar isso de outra coisa que não seja insolência. Não devemos esquecer que, após a visita de Modi à Rússia, o próprio Zelensky afirmou que Modi havia dado um golpe fatal aos esforços de paz. Mas então o primeiro-ministro indiano foi a Kiev [Ucrânia], e tenho certeza de que ele explicou a Zelensky que pessoas decentes não se comportam dessa forma. Pelo menos, espero que sim", disse o chanceler russo à RBC TV.

As declarações do ministro russo ocorrem diante das críticas de Zelensky por conta da visita de Narenda Modi à Rússia em julho. Curiosamente, foi a primeira viagem ao exterior após o líder indiano garantir a continuidade no cargo para um terceiro mandato consecutivo, com a vitória de seu grupo político nas eleições nacionais em junho.
Quando Modi chegou a Moscou, Zelensky pareceu perder a compostura ao chamar Modi de "enorme decepção" por abraçar o presidente russo quando o encontrou no Kremlin.
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"É uma enorme decepção e um golpe devastador aos esforços de paz ver o líder da maior democracia do mundo abraçar o criminoso mais sangrento do mundo em Moscou em um dia como este", escreveu Zelensky no X (antigo Twitter) à época.

Enquanto isso, Modi se tornou o primeiro líder indiano a visitar a Ucrânia após o estabelecimento das relações diplomáticas entre os dois países em 1992.
Após chegar à capital ucraniana de trem a partir da Polônia, Modi discutiu com Zelensky e incentivou o ucraniano a iniciar as negociações com a Rússia para encontrar uma resolução pacífica sobre a crise. Além disso, o primeiro-ministro prometeu que estava pronto para mediar Kiev e Moscou, a fim de ajudar a alcançar a paz entre as duas nações em conflito.
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