"Vou à retaguarda todos os dias para abastecer e trazer combustível para cá. Uma cisterna de sete metros cúbicos, cerca de oito toneladas de combustível, é suficiente para quatro tanques [de guerra]. Trabalhamos com normas de tempo estabelecidas: leva de três minutos e meio a quatro minutos para reabastecer completamente um veículo vazio", diz o motorista do caminhão-tanque com o codinome Sklyar.
"O motor de turbina a gás nos dá muitas vantagens em combate. Por exemplo, tem uma velocidade reversa muito maior do que o [tanque] T-72 ou o T-90. Você vai para fora, dispara e recua, para não ser atingido de volta. Isso é muito conveniente. Acho que o tanque nunca foi atingido", disse o comandante de tanque com o apelido Rusak.
"Meu pai serviu na infantaria na operação militar especial, perto de [cidade de] Severodonetsk. Ele foi morto por um drone. Eu tinha 19 anos na época e percebi que precisava vingar meu pai", explica sua motivação um motorista muito jovem com o codinome Kalash.
"Eu realmente gostaria que meu avô me visse", disse o motorista do segundo tanque com o codinome Mongol, sobre seu avô, veterano da Segunda Guerra Mundial: "Ele também era motorista em um T-34. Foi mobilizado em 1942, lutou em várias regiões e chegou a Berlim. Recebeu muitas ordens e medalhas. E eu tentarei ser digno de sua memória".