Panorama internacional

Scholz defende negociar o fim do conflito ucraniano 'o mais rápido possível'

Em entrevista, chanceler alemão diz que países ocidentais esperam uma nova cúpula sobre a paz na Ucrânia, desta vez com participação da Rússia.
Sputnik
O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou neste domingo (8) que chegou a hora de acelerar as discussões sobre o fim do conflito ucraniano. A declaração foi dada em entrevista à emissora alemã ZDF.
"Penso que agora é o momento em que precisamos discutir sobre como passar da atual situação de guerra para a paz o mais rápido possível neste momento", disse o chanceler.
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Scholz acrescentou que países ocidentais esperam realizar uma nova cúpula sobre a paz na Ucrânia, desta vez incluindo a Rússia entre os participantes. Na entrevista, Scholz abordou ainda a explosão do gasoduto Nord Stream, afirmando que as causas "devem ser investigadas e os envolvidos devem ser responsabilizados".
Antes um dos maiores patrocinadores da Ucrânia, a Alemanha restringiu em agosto a ajuda militar a Kiev. A decisão foi tomada como medida de austeridade por conta da falta de verba.
Moscou afirmou repetidas vezes sua prontidão para negociar a paz, mas Kiev proibiu as discussões.
Em junho, o presidente russo, Vladimir Putin, apresentou a proposta da Rússia para uma resolução pacífica do conflito na Ucrânia: Moscou cessaria imediatamente o fogo e declararia a sua disponibilidade para negociações após a retirada das tropas ucranianas do território das novas regiões da Rússia.
Além disso, Putin afirmou que Kiev deve declarar a sua renúncia às intenções de aderir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e levar a cabo a desmilitarização e a desnazificação, bem como aceitar um estatuto neutro, não alinhado e livre de armas nucleares. O presidente russo também mencionou na proposta o fim das sanções contra a Rússia.
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