A informação surgiu no âmbito de rumores de que o Ocidente pretende autorizar o uso de mísseis fornecidos à Ucrânia contra alvos no interior do território russo.
"Os EUA e os países europeus estão pressionando Kiev a formular um plano confiável sobre o que pode ser alcançado no próximo ano de guerra", diz o artigo.
De acordo com o jornal, diplomatas europeus afirmam que a Ucrânia precisa ser mais realista ao formular seus objetivos militares, para que as autoridades possam justificar de forma mais convincente aos eleitores a necessidade de gastar dinheiro com o conflito.
Esses apelos, segundo o jornal, ocorrem em um cenário de declínio do apoio do público à ajuda a Kiev em vários países aliados, bem como da ofensiva das forças russas em Donbass.
De acordo com as fontes, a próxima visita à Ucrânia do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, e do ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, David Lammy, tem como objetivo, em parte, discutir uma definição mais clara de "vitória de Kiev" e a assistência necessária para isso.
A Rússia, por sua vez, disse repetidamente que o fornecimento de armas à Ucrânia impede o alcance de um acordo de paz e envolve diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) nas hostilidades.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que os Estados Unidos e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito, inclusive não apenas fornecendo armas, mas também treinando pessoal militar ucraniano no território do Reino Unido, Alemanha, Itália e outros países.