"Nossos exércitos enfrentam desafios sérios diante de inimigos apoiados por países terceiros, como a Ucrânia, que decidiu abertamente se posicionar ao lado do terrorismo no Sahel", comunicou Goita no aniversário da assinatura da carta entre Mali, Burkina Faso e Níger sobre o estabelecimento de uma aliança de Estados do Sahel.
De acordo com a mídia francesa, citando uma fonte militar no Mali, terroristas da aliança de grupos armados separatistas malianos CSP-DPA viajaram para a Ucrânia para receber treinamento.
No dia 30 de julho, o meio de comunicação Senenews informou que as autoridades do Mali e da Mauritânia estavam investigando a participação de instrutores militares ucranianos ao lado dos rebeldes no conflito que dura um ano no Mali.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, declarou que o fato de a Ucrânia estar cooperando com terroristas da região do Sahel não era surpreendente e chamou ativamente a atenção da comunidade internacional para essas ações.
Em agosto, o Mali anunciou a ruptura das relações com a Ucrânia e os ministros das Relações Exteriores de Burkina Faso, do Mali e do Níger apelaram ao Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) para que tomasse medidas em relação à escolha deliberada de Kiev de apoiar o terrorismo em África, em particular na região do Sahel.
No final de julho, o Grupo Wagner disse que sofreu perdas após duros confrontos com militantes tuaregues no Mali. As Forças Armadas do Mali também relataram perdas durante os confrontos.
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