Conforme relatos, as explosões duraram mais de 30 minutos, principalmente nos subúrbios da região sul de Beirute, e provocaram um pânico generalizado nas ruas.
Fontes informaram ao portal de notícias Axios que a detonação dos pagers no Líbano foi aprovada durante reuniões entre o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, membros de seu gabinete e chefes de segurança. O objetivo era levar para uma nova fase o conflito contra o Hezbollah, outra vez escalando as tensões na região.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Líbano, a detonação dos pagers ocorreu durante um ciberataque de Israel. A mídia local informou que os equipamentos eram usados pelo Hezbollah como um sistema de comunicação fechado, menos suscetível a invasões e espionagem.
Após a onda de explosões, as aulas em todas as escolas libanesas serão canceladas na quarta-feira (18), disse o ministro da Educação, Abbas Halabi.
"Todas as instituições de ensino privadas e públicas estarão fechadas amanhã em razão das ações criminosas de Israel contra civis, entre os quais há mortos e feridos", afirmou Halabi, que também disse que há uma criança entre os mortos.
EUA dizem que não mudarão postura no Oriente Médio
As explosões no Líbano não vão provocar nenhuma mudança na estratégia das Forças Armadas dos Estados Unidos presentes no Oriente Médio, disse o porta-voz do Departamento de Defesa, Pat Ryder.
"Não houve mudança na postura das forças dos EUA", afirmou Ryder durante uma coletiva de imprensa.