"Permitir que mísseis britânicos de longo alcance sejam usados contra a Rússia pode ser um um erro de proporções potencialmente nucleares [...] A postura musculada dos líderes militares britânicos e do próprio [premiê Keir] Starmer não tem sentido. Ela apenas alimentou o ceticismo sobre a OTAN para o possível próximo presidente dos EUA, Donald Trump", afirma o autor da matéria.
"Depois de mais de dois anos, a guerra da Ucrânia se transformou de uma guerra de independência nacional em um conflito por procuração, econômico e militar, do Ocidente contra a Rússia", diz o artigo.
O artigo observa que o apoio de Vladimir Zelensky pelo Ocidente só agrava a situação política no mundo.
"Os políticos ocidentais ansiosos que se fazem de 'durões' não prestam nenhum serviço à paz ao prometerem apoiar Zelensky até a vitória total. Eles sabem perfeitamente que tal vitória é impossível. A única questão é quanto mais mortes e destruição isso causará nesse meio tempo", concluiu Jenkins.
Na semana passada, o presidente russo Vladimir Putin disse que a OTAN está discutindo não apenas a possibilidade de o Exército ucraniano usar armas ocidentais de longo alcance, mas a participação direta de países da OTAN no conflito com a Rússia.