"Israel avisou o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, em uma ligação telefônica na terça-feira (17), de que seria realizada uma operação militar no Líbano, mas não deu detalhes", diz o artigo.
De acordo com a agência, os ministros tiveram um total de quatro conversas telefônicas entre 15 e 18 de setembro.
Assim, outra conversa ocorreu no final de terça-feira (17), durante a qual os EUA foram informados sobre o ataque a pagers que já havia ocorrido. As outras duas conversas ocorreram no início do domingo (15) e na quarta-feira (18).
Como a agência enfatiza, Israel não avisou os EUA sobre o segundo ataque a walkie-talkies no Líbano de quarta-feira (18).
Em 17 e 18 de setembro, aparelhos de comunicação, incluindo pagers e rádios, foram detonados em várias partes do Líbano.
De acordo com os números oficiais, 37 pessoas morreram e mais de 3 mil ficaram feridas.
O movimento libanês Hezbollah e as autoridades libanesas culparam Israel pelo incidente.
As autoridades israelenses ainda não confirmaram ou negaram seu envolvimento.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, classificou o que aconteceu no Líbano como um ato hediondo de terrorismo e uma tentativa de deflagrar um conflito de grandes proporções.