"É com grande honra e tristeza que anunciamos a morte do comandante Ibrahim Muhammad Qubaisi", afirmou o movimento em comunicado.
Na terça-feira, as Forças de Defesa de Israel (FDI) informaram que Qubaisi, comandante da divisão de foguetes e mísseis do Hezbollah, foi morto em um ataque direcionado em Beirute.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, afirmou anteriormente que "a dramática deterioração da situação no Líbano é motivo de profunda preocupação".
"Condenamos veementemente os ataques militares em larga escala contra o Líbano. Gostaríamos especialmente de enfatizar nossa posição de princípio sobre a inadmissibilidade categórica de ataques indiscriminados contra civis", afirmou.
Na segunda-feira (23), Israel lançou uma série de ataques aéreos contra alvos do Hezbollah em áreas residenciais do sul do Líbano. Milhares de famílias que fugiram dos bombardeios ficaram presas em um engarrafamento que bloqueou a principal estrada para Beirute, demorando mais de oito horas para percorrer uma viagem de menos de 80 quilômetros.
De acordo com o Ministério da Saúde do Líbano, como resultado da agressão armada de 23 de setembro, o número de pessoas mortas foi de 492, entre elas mais de 90 mulheres e crianças, e o número de feridos ultrapassou 1.600.
Nesta manhã, uma família de dez pessoas foi morta após outro ataque aéreo militar israelense no vale de Bekaa. Na última semana, a morte de mais de 50 pessoas foi o resultado da "operação de força pontual" de Israel na forma de ataque aéreo em um bairro densamente povoado em Beirute.