Os legisladores da Câmara aprovaram a proposta com 243 votos favoráveis e outros 174 contrários. O projeto exige que o presidente dos Estados Unidos imponha sanções a membros do Partido Comunista Chinês se eles violarem a autonomia de Hong Kong, assediarem ou intimidarem Taiwan, ou contribuírem para a opressão política grupos sociais na China.
Os legisladores também emendaram o projeto para incluir a interferência nas eleições dos EUA na lista de condutas passíveis de sanção, além de adicionarem empresas estatais chinesas envolvidas no comércio ilícito de fentanil.
O Escritório de Gestão e Orçamento (OMB, na sigla em inglês) da Casa Branca afirmou que a administração Biden se opõe à legislação. As sanções obrigatórias do projeto provavelmente cortariam qualquer canal de comunicação entre os governos dos EUA e da China e prejudicariam os esforços da administração para construir um consenso diplomático sobre o país asiático, disse o OMB.
A legislação causaria ainda "danos irreparáveis" às relações EUA-China se fosse sancionada, informou a Embaixada Chinesa em Washington à Sputnik. Pequim condena e se opõe fortemente ao projeto, acrescentou o porta-voz da embaixada, Liu Pengyi, em um comunicado.