"Ele, se fosse esperto, ele diria que a solução é diplomática, não é militar", declarou o presidente na coletiva, em que estava acompanhado dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.
"Ele só falou o óbvio: defender a soberania é obrigação dele, defender o território é obrigação dele. O que ele não está conseguindo fazer é a paz. Não estamos propondo fazer a paz por eles, estamos chamando a atenção para que levem em consideração que somente a paz vai garantir que a Ucrânia sobreviva enquanto país soberano."
Ataques de Israel no Líbano
"Os países que dão sustentação ao discurso do primeiro-ministro [Benjamin] Netanyahu precisam fazer um esforço maior para que esse genocídio pare", declarou ele. "Tenho certeza de que a maioria do povo de Israel não concorda com o que governo está fazendo."
"Várias discussões e tentativas de paz e de cessar-fogo foram aprovadas, e ele [Netanyahu] não cumpre. Por isso estamos nessa briga, de fortalecer a ONU como um instrumento para tomar decisão e as coisas acontecerem."
Acordo Mercosul-UE
"Ontem [24] disse à Ursula von der Leyen, que é a companheira que negocia, junto com meus ministros, que o Brasil esteja pronto para assinar o acordo. Agora a responsabilidade é toda da União Europeia, e não do Mercosul, porque durante 20 anos se jogava a culpa no Mercosul […]. E ainda disse a ela: 'Se vocês se prepararem, podemos assinar durante a reunião do G20 ou até com champanhe na sede da União Europeia'", reforçou ele, ao citar outros potenciais acordos do bloco sul-americano, com Índia, México e China.
Encontros bilaterais
G20
"O Brasil está trabalhando com afinco para conseguir avanços concretos na agenda do G20. O G20 é responsável por 80% das emissões globais de gases de efeito estufa. Sua liderança na missão de conter o aquecimento a 1,5 grau fará a diferença para todo o planeta", afirmou Lula. Em 2024, o Brasil exerce a presidência do G20 e recebe a reunião de cúpula do grupo, nos dias 18 e 19 de novembro, no Rio de Janeiro.