"Nossa brigada foi recentemente formada, temos apenas idosos e pessoas doentes, uma brigada simples. Nos pegaram todos dos campos de treinamento e nos jogaram nas posições," disse.
Segundo ele, atualmente os recrutadores ucranianos prendem todos os homens encontrados nas ruas do país, exceto estudantes e aqueles que têm isenção.
"Houve casos em que pegaram pessoas da construção civil, que estavam com roupas de trabalho," acrescentou.
As unidades das Forças Armadas da Ucrânia iniciaram em agosto um ataque contra a região de fronteiriça de Kursk, mas seu avanço foi parado, relatou o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov.
A autoridade militar ressaltou ainda que a operação russa na região de Kursk será concluída com a derrota do inimigo e sua expulsão até a fronteira.
Conforme comunicado divulgado nesta terça-feira (24) pelo Ministério da Defesa da Rússia, durante as ações de combate na região de Kursk, o inimigo já perdeu mais de 16.700 militares e 127 tanques.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que a incursão em Kursk foi uma provocação, os ucranianos realizam bombardeios indiscriminados, incluindo contra alvos civis. Putin declarou que o inimigo terá uma resposta digna, e todos os objetivos estabelecidos pela Rússia serão alcançados.