Panorama internacional

Lula tem encontro com presidente da Palestina e manifesta solidariedade em meio à guerra em Gaza

Pela primeira vez na história, a Autoridade Palestina participou da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) como observador. Em vários discursos, Lula defendeu o cessar-fogo na Faixa de Gaza em meio aos mais de 41 mil mortos pela guerra e denunciou o genocídio promovido por Israel na região.
Sputnik
Em um encontro fora da agenda oficial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou com o homólogo palestino Mahmoud Abbas nesta quarta-feira (25) em Nova York, onde aconteceu a Assembleia Geral da ONU.
Anteriormente, Lula teria dito que fazia questão de um encontro com Abbas, mesmo que fosse rápido, que foi registrado nas redes sociais do presidente brasileiro.

"Encontrei-me na ONU com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. É a primeira vez que eles participam como observadores da Assembleia Geral da ONU. Manifestei minha solidariedade pelo sofrimento de mulheres e crianças palestinas com a violência e a necessidade de um cessar-fogo imediato", declarou.

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Durante a abertura da reunião, que reúne todos os países membros da ONU, Lula saudou a delegação palestina logo no início do discurso. "Dirijo-me em particular à delegação palestina, que integra pela primeira vez esta sessão de abertura, mesmo que ainda na condição de membro observador. E quero saudar a presença do presidente Abbas", disse.
O presidente brasileiro ainda criticou a falta de efetividade das ações internacionais em meio à guerra no Oriente Médio, que já provocou a morte de mais de 41 mil pessoas só na Faixa de Gaza, sem sinais de um cessar-fogo. Nos últimos dias, a situação na região se deteriorou após ataques israelenses no Líbano.

"Em Gaza e na Cisjordânia, assistimos a uma das maiores crises humanitárias da história recente, e que agora se expande perigosamente para o Líbano. O que começou como ação terrorista de fanáticos contra civis israelenses inocentes, tornou-se punição coletiva de todo o povo palestino. O direito de defesa transformou-se no direito de vingança, que impede um acordo para a liberação de reféns e adia o cessar-fogo", acrescentou na ocasião.

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