Em nota, a assessoria de Zambelli disse que a deputada está hospitalizada e vai passar por um procedimento de emergência.
A deputada e o hacker Walter Delgatti Neto se tornaram réus em maio pela invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2023. Em fevereiro, a Polícia Federal (PF) já havia indiciado a dupla após Delgatti Neto revelar que foi contratado para o serviço.
Réu confesso, Delgatti, que está preso em uma penitenciária de Araraquara (SP), compareceu à oitiva, mas não foi ouvido.
A Primeira Turma do STF decidiu por unanimidade aceitar a denúncia contra Carla Zambelli e o hacker Walter Delgatti Neto, que passam a responder a um processo criminal por falsidade ideológica e invasão a dispositivo informático.
Em denúncia encaminhada em abril pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, Zambelli foi acusada de ser a autora intelectual da invasão e procurou o hacker para cometer o crime.
Em depoimento à PF, Delgatti chegou a revelar ter recebido R$ 40 mil pelo serviço e para emitir falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e relator da ação.
Moraes segue relator do caso
O STF também reconheceu a competência de Moraes para atuar como relator do processo, após a defesa alegar impedimento para o ministro atuar no caso. Conforme a Corte, o falso pedido de prisão foi um crime realizado contra o Poder Judiciário, e não apenas contra Moraes. Além disso, o ministro não está na condição de vítima no processo.